Os Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (U.S. Citizenship and Immigration Services -USCIS) anunciaram que não mais considerarão os adiamentos de deportação para imigrantes com doenças graves que vivem nos EUA sob o programa "ação médica diferida".
De acordo com cartas enviadas às famílias, a permanência delas nos EUA sob o programa - que permite que elas permaneçam no país por períodos de dois anos se puderem provar extrema necessidade médica - foi negada e a decisão passa a ser responsabilidade de outra agência: a U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE).
Muitas das pessoas afetadas pela mudança solicitam a permanência para receber tratamento médico para doenças graves como câncer, fibrose cística, HIV, paralisia cerebral, distrofia muscular e epilepsia.
Imigrantes da área de Boston (MA) que receberam cartas negando a solicitação na semana passada, advogados em todo o país relataram clientes que também estão recebendo cartas semelhantes. Na Flórida, também há casos, segundo o Miami Herald.