Dar a imigrantes indocumentados acesso a cuidados de saúde com financiamento federal nos Estados Unidos pode custar até US $ 23 bilhões por ano, de acordo com um novo estudo publicado na semana passada pelo New York Post.
O Center for Immigration Studies, um "think tank" (corpo de especialistas que fornece conselhos e ideias sobre problemas políticos ou econômicos específicos) com sede em Washington que deseja reduzir a imigração, estima que existem 4,9 milhões de imigrantes indocumentados sem seguro nos EUA, com renda baixa o suficiente para se qualificar para assistência federal.
Fornecer um subsídio para ajudar os indocumentados a comprar um seguro de saúde privado no mercado Obamacare custaria, em média, US$ 4.600 bilhões. Se todos se inscrevessem, os contribuintes ficariam dependentes de US$ 22,6 bilhões anualmente, segundo o estudo. Supondo uma taxa de inscrição mais realista, o custo seria de US$ 10,4 bilhões.
Redução do custo
aos contribuintes
Segundo o estudo, se os imigrantes indocumentados tivessem acesso aos incentivos fiscais do Medicaid e do Obamacare, o custo para os contribuintes seria um pouco menor: US$ 19,6 bilhões, se todos precisassem, e US$ 10,7 bilhões, para uma taxa de inscrição menor, segundo o estudo.
Sob essa abordagem, os imigrantes de baixa renda receberiam o Medicaid, enquanto aqueles com renda mais alta receberiam subsídios do Obamacare.
A lei atual proíbe os imigrantes indocumentados de obterem benefícios federais de saúde, mas os candidatos democratas à presidência querem reverter isso em graus variados - de permitir que comprem seguro nas bolsas de valores a dar acesso total aos benefícios.
A elegibilidade para o Medicaid é de renda abaixo de 138% da faixa de pobreza (cerca de US$ 29.000 para a família de três). A elegibilidade para os subsídios do Obamacare é de renda abaixo de 400% da faixa de pobreza - cerca de US$ 83.000 para uma família de três pessoas, estima o centro.
"Não se trata de um folheto", disse Pete Buttigieg, prefeito de South Bend, Indiana. "Este é um programa de seguros. Não nos favorecemos por ter 11 milhões de pessoas sem documentos em nosso país impossibilitadas de acessar os serviços de saúde". Leia a matéria completa no site Gazetanews.com