A liga inglesa registrou um novo recorde em gastos com contratação na última janela de transferência, segundo noticiou o jornal “The Guardian”. Foram 835 milhões de libras (cerca de R$2,9 bilhões) investidos em novos jogadores, o que supera o último período de negociação em 200 milhões. Dessa forma, o futebol do país responde por 60% do total despendido na compra de reforços para a temporada na Europa.
Segundo a publicação, a Espanha vem em segundo lugar, com R$ 1,3 bilhão. Para todo o resto do continente sobram cerca de R$ 500 milhões investidos na janela. O inglês Manchester United, que se reforçou com nomes como Ángel di María e Falcao Garcia, foi o clube que mais gastou na Inglaterra: cerca de R$ 600 milhões.
A maior contratação da janela de verão na Europa é do atacante Luis Suárez pelo Barcelona: 81 milhões de euros. James Rodríguez deixou o Monaco para o Real Madrid, por 80 milhões, e é o segundo mais caro, seguido por Ángel di María, que deixou o Real para o United por 75 milhões de euros.
Brasil perde espaço para mercado europeu
O Brasil, famoso por ser um grande fornecedor de jogadores para clubes da Europa, perdeu espaço no mercado europeu na mais recente janela de transferências, revelaram dados oficiais da Fifa, no dia 2.Somente 178 jogadores saíram do Brasil para clubes da Uefa antes do fechamento da janela, no dia 1º, o que representa o menor número desde o início dos registros de transferências feitos pela Fifa, em 2011.
A maioria foi negociada sem custo ou por empréstimo, e os times da Europa gastaram apenas $68 milhões de dólares pelos 30 restantes, cerca de um terço do valor gasto no ano passado, de acordo com dados do sistema de transferências da Fifa.
Nenhum grande nome deixou o futebol brasileiro, ao contrário do que ocorreu nos últimos anos, quando gigantes europeus disputaram nomes como Neymar, Lucas e Oscar.
A maior transferência este ano foi a venda por 10 milhões de euros, segundo a imprensa, do zagueiro do Botafogo Dória, de 19 anos, para o Olympique Marseille . Com informações do “SporTV” e “Reuters”.