Um soldado americano morreu nesta quinta-feira(24) em Bagdá quando uma patrulha militar foi atacada por homens armados, o que eleva a três o número de militares dos Estados Unidos mortos nas últimas 24 horas em atentados.
Com estas últimas vítimas, chega a 2.630 o número de militares americanos que morreram no Iraque desde a invasão do país em 2003, segundo fontes oficiais citadas pela agência Efe. Segundo fontes independentes, como o site Iraq coalition casuality count o número chega a 2.616.
Segundo um comunicado do comando militar americano, um soldado morreu hoje à tarde ao não resistir aos ferimentos sofridos no ataque.
Resultados
Por outro lado, o chefe do Comando Central dos EUA, o general John Abizaid, afirmou nesta quinta-feira que o plano de segurança que o Exército iraquiano começou a colocar em prática em junho em Bagdá com o apoio dos americanos obteve "importantes resultados".
"O plano de segurança aplicado em Bagdá obteve importantes resultados no âmbito da segurança", disse Abizaid aos jornalistas após uma reunião com o presidente iraquiano, Jalal Talabani.
O escritório da Presidência iraquiana emitiu também um comunicado no qual explica que o general americano renovou seu apoio ao Iraque e que condena as atividades dos "esquadrões da morte e das milícias armadas" que impedem que a segurança se estenda pelo país.
O general George Casey, comandante da Força da Coalizão Multinacional no Iraque, elogiou também a melhora da situação da segurança na capital iraquiana, segundo o comunicado.
Os comandantes do Exército americano anunciam com freqüência detenções em massa de supostos terroristas e insurgentes, sem que isto signifique uma verdadeira melhora da situação no país.
Estas declarações coincidem com as explosões de três carros-bomba em Bagdá. Pelos menos duas pessoas morreram e 22 ficaram feridas nos ataques.