A Justiça italiana negou o pedido de liberdade provisória para o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, preso no dia 5, em Maranello, por participação no esquema que ficou conhecido como mensalão. A Corte de Apelações de Bologna definiu ainda que Pizzolato continue detido em Modena. As informações são do “Terra”.
Apenas o advogado de defesa de Pizzolato, Lorenzo Bergami, a mulher Andrea Haas Pizzolato e o sobrinho, Fernando Grando, podem visitar Pizzolato na prisão. O advogado confirmou que seu cliente não deu consentimento para sua extradição ao Brasil.
“Ele se apresentou como cidadão brasileiro e italiano. Falou todo o tempo em italiano e reiterou que não quer ser extraditado”, acrescentou Bergami. “De acordo com meu cliente, o processo no Brasil não foi administrado de maneira correta. Ele acredita que seja um processo de caratér político e reitera que não cometeu os crimes pelos quais foi condenado”.
A Justiça brasileira tem menos de 40 dias para apresentar os autos do pedido de extradição ao Ministério da Justiça italiano.

