Já foi tarde
Para a maioria dos consumidores o ano de 2010 já foi tarde. Marcado por recessão e crises econômicas, definitivamente não foi um dos melhores anos. Assim, as perspectivas para o novo ano não poderiam ser melhores. Uma pesquisa global feita pela Reuters/Ipsos, mostra que mais de três quatros, ou seja 77%, das 18 mil pessoas ouvidas em 24 países acreditam que 2011 será melhor que o ano passado. Quase metade (48%) dos entrevistados disse que 2010 foi "um ano ruim para mim e minha família" e aqueles que pretendiam fazer resoluções para 2011 estão focados no lado financeiro da vida.
Delito
Mandar um e-mail usando nome de outra pessoa ou criar um perfil falso em uma rede social pode lhe custar caro. Já está em vigor nos Estados Unidos uma lei que prevê que atitudes como essa passam a ser crime e a pena de fiança é de mil dólares a um ano de prisão. Ela já está vigorando no estado da Califórnia e prevê punição para pessoas que assumem a identidade de outra para ferir, intimidar, ameaçar ou fraudar. "A tecnologia mudou a natureza da representação e tornou fácil para qualquer um com rancor ou senso de humor se passar por outra pessoa. Esse é o lado negro das redes sociais", defendeu o senador Joe Simitian, autor da lei.
Contra-ataque
O Bank of America escalou uma equipe de mais de 20 diretores para preparar a instituição contra o possível alvo dos vazamentos do WikiLeak. É que no final de novembro, Julian Assange, o comandante do site, anunciou em entrevista à Forbes, que o próximo alvo seria um grande banco americano e a partir de então aumentaram os rumores de que seria o Bank of America. Se algo acontecer, o banco quer estar pronto para o contra-ataque. Os rumores são de que Assange teria em mãos um disco com valiosas informações sobre a empresa. Se é verdade ou não ninguém sabe ao certo, e essa incerteza já provocou até mesmo a queda das ações do Bank of America na Bolsa. Mas neste comecinho do ano elas já andaram se recuperando.
Ritmo de contratações
Enquanto os Estados Unidos nem aparece na lista, o Brasil é o quarto colocado na lista dos dez países que mais pretendem contratar profissionais em 2011. Com perspectiva de aumento em 36% dos postos de emprego, o Brasil lidera a oferta de emprego entre os países da América Latina para o primeiro trimestre de 2011. Os dados são parte de uma pesquisa feita pela Manpower (especializada em Recursos Humanos), que entrevistou 64 profissionais de RH ao redor do globo.
A propósito
Para quem está buscando uma colocação no mercado de trabalho, estes são os dez países que mais que estão contratando: Índia, China, Taiwan, Brasil, Turquia, Singapura, Peru, Hong Kong, Austrália, Costa Rica e Argentina. Enquanto isso, nos Estados Unidos os empregadores estão bem mais modestos na hora de falar em contratações, porém os sinais para o primeiro trimestre de 2011 são os mais otimistas dos últimos três anos.
Falências
Os pedidos de falência pessoal deram um verdadeiro salto no Sul da Flórida em 2010 se comparado com o ano anterior. Houve um aumento de 40% e as causas são óbvias: perda de moradias (foreclosures), desemprego e fechamento de empresas. Só para se ter uma ideia do que isso significa em termos de números, nos condados de Palm Beach, Broward e Miami-Dade foram cerca de 35 mil pedidos registrados contra 25 mil em 2009. Os dados são da US Bankruptcy Court de Miami confirmando que muitos dos autores atuavam nas áreas de construção, mercado imobiliário ou estavam de alguma forma relacionados a essas áreas.
Falências II
Em nível nacional, pedidos de falência pessoal foram feitos por 1,53 milhão de consumidores em 2010, um aumento de 9% em relação aos 1,41 milhão de 2009, segundo o Instituto Americano de Falências. Os números de 2010 são os mais altos registrados desde 2005, quando 2,04 milhões correram para encaminhar falências devido a uma mudança na lei restringindo a iniciativa em outubro daquele ano.
Liderança digital
As vias digitais estão mesmo tomando conta de tudo. Pela primeira vez, a maior rede de livrarias dos Estados Unidos, a Barnes & Noble, vendeu mais livros digitais do que os tradicionais por meio do seu website. A empresa, que lançou o leitor eletrônico Nook em 2010 para concorrer com o Kindle da Amazon.com, informou que os consumidores compraram ou fizeram download de 1 milhão de e-books somente no dia do Natal. Analistas estimam que a Barnes & Noble tenha vendido cerca de 2 milhões de Nooks desde o lançamento do aparelho em meados do ano passado, enquanto o Kindle, lançado em 2007, tenha registrado vendas estimadas em cerca de 6 milhões de unidades.

