Planejada para 2013, a Lista Vermelha para Ecossistemas visa desenvolver e aprimorar o índice de ameaça aos ecossistemas, no propósito de ampliar a conscientização a respeito da preservação dos mesmos. A lista segue padrões similares ao da Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, também realizada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
A lista dos animais em extinção ajudou, nos últimos anos, a conscientizar o respeito e proteção de espécies da fauna de todo o planeta Terra. Segundo a instituição, ao criar uma lista mais abrangente para ecossistemas ameaçados, será possível medir os diferentes níveis de ameaça e depredação dos mesmos e aumentar a proteção sobre os indivíduos (espécies).
A ideia para a criação desse novo índice amadureceu em setembro de 2012, durante o Congresso Mundial de Conservação. A IUCN é uma das principais autoridades sobre as questões de proteção da natureza. A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, por exemplo, criou critérios para uma melhor avaliação sobre os risco de extinção de espécies de animais. A respeito dos ecossistemas, os critérios prometem uma abordagem similar para a avaliação de ecossistemas inteiros.
O Congresso Mundial de Conservação foi realizado na ilha de Jeju, Coreia do Sul, no período de 6 a 15 de setembro de 2012. O evento reuniu 170 países para debater a respeito dos desafios da conservação. Na reunião, a instituição apresentou uma das 100 espécies mais ameaçadas, uma declaração da IUCN solicitando maiores esforços para a conservação, desenvolvimento econômico sustentável e equitativo; e o respeito à biodiversidade.
O documento oficial da IUCN pede o cumprimento das promessas registradas em documentos anteriores fixados, como na Rio+20, incluindo a lei de Acesso aos Recursos Genéticos, a Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios, as Metas de Aichi, o Plano Estratégico para a Biodiversidade e as Metas de Desenvolvimento Sustentável.
A existência de uma lista que detecte o real nível de destruição de ecossistemas inteiros em todo o mundo estabelecerá uma visão mais ampla e detalhada sobre o quanto já destruímos e o que ainda podemos recuperar e proteger. Por outro lado, torna-se necessário a conscientização por parte de governos, empresas e sociedade no planejamento e implementação de projetos de preservação.
