Milhares de adultos que nasceram com algum tipo de problema de saúde, hoje, conseguem ter qualidade de vida por causa de uma organização que há quase um século se dedica à pesquisa e ao tratamento de crianças.
Os Shriners Hospitals for Children (Hospitais Shriners para Crianças) são apoiados pelo Shriners Club Internacional, um sistema internacional com 22 hospitais nos Estados Unidos, México e Canadá, dedicado aos cuidados de saúde das crianças, proporcionando atendimento pediátrico e pesquisas inovadoras, desde 1922. Estima-se que, até hoje, mais de 1 milhão de crianças já foram atendidas.
Entre os pacientes está Bradley Duquette, de 20 anos, que nasceu com “spina bífida”, um defeito congênito na espinha que o deixou sem nenhuma sensação na parte inferior do corpo e várias doenças relacionadas. Bradley é um paciente do Shriners desde quando tinha 6 anos de idade. Ao longo de sua vida, já passou por várias cirurgias e, hoje, é um estudante de medicina. “Quero ser médico”, disse ele ao “The Sacramento Bee”.
Os Hospitais Shriners são voltados para crianças com menos de 18 anos e são especializados em ortopedia, queimaduras, lábio leporino e fenda palatina. Uma ala forte dos hospitais é a criação de próteses para crianças com problemas ortopédicos, com a ajuda da alta tecnologia aprendida para o tratamento de veteranos de guerra. “O uso de novas tecnologias para trabalhar com crianças é uma parte gratificante de nosso trabalho”, disse Dan Munoz, gerente de um laboratório na Califórnia. Bradley usa uma prótese criada em um desses laboratórios.
O Shriners é operado por maçons, que são gestores
de inúmeras organizações
filantrópicas no mundo inteiro, entre elas, o patrocínio de eventos esportivos e hospitais para crianças. Os atendimentos são feitos sem custo aos pacientes e familiares e os hospitais são mantidos por doações e eventos especiais ao longo do ano.
Em Las Vegas, por exemplo, um torneio aberto de golfe é realizado todo o ano em parceria com o Shriners, com objetivo de angariar fundos para os hospitais. O programa “Who Wants to be a Millionaire?” (Quem quer ser um Milionário?) conseguiu arrecadar $40 mil dólares em uma campanha liderada por Justin Pugh.

