
“One-blood” precisa de doação de sangue O negativo após tiroteio em Parkland
O ex-aluno Nicolas de Jesus Cruz, 19 anos, foi capturado poucas horas depois já fora da escola e próximo à sua casa. Levado sob custódia da polícia, foi primeiramente encaminhado para o Broward Health North, mas não estava ferido, segundo as autoridades. Ele foi formalmente acusado e responderá por 17 acusações de assassinato, segundo o BSO.
“Foi horrível”, diz aluna brasileira
A estudante brasileira Melissa Camile, 15 anos, é aluna da escola desde o início do ano e estava dentro da sala no momento do tiroteio e contou ao Gazeta News a aflição e o medo de morrer. “Os professores mandaram todos ficarem quietos e chamaram a polícia. Quando a polícia chegou foi só gritaria. Eles gritavam com o atirador algo do tipo “larga a arma, vem pra cá, tentando fazer com que ele se aproximasse mais deles”, contou. Durante os minutos que o atirador ficou dentro da escola, a brasileira conta que várias estudantes gritavam por ajuda e ouviu mais tiros que pareciam ser da polícia, “mas a gente tinha que ficar quieto e não podia fazer nada. Foi horrível”, lamenta. Segundo Camile, depois de uns 30 minutos os policiais começaram a retirar os alunos de dentro da escola para um local externo seguro. “A gente tinha que correr quando eles davam a ordem. Foi muito tenso”, explica. Só neste ano, o massacre completou o 6º que feriu ou matou estudantes nos Estados Unidos, e o 18º envolvendo uma arma disparada dentro ou perto de campus dos EUA em 2018, de acordo com a Everytown Research, uma organização sem fins lucrativos que rastreia tiroteios e outros incidentes relacionados à segurança das armas perto das escolas dos EUA.