Após dois dias vasculhando a região onde caiu o avião da Gol na sexta-feira (29), a Força Aérea Brasileira (FAB) detectou que de fato não há sobreviventes. Em nota divulgada neste domingo (1º) à noite, a Aeronáutica confirmou que nenhum dos 149 passageiros e seis tripulantes que estavam a bordo foi encontrado com vida, e que a retirada dos corpos já teve início.
“Não existem sobreviventes e as equipes já retiraram dois corpos, ainda não identificados, que foram transportados para o Campo de Provas Brigadeiro Velloso, na Serra do Cachimbo, ficando sob os cuidados de peritos legistas. Após a liberação, a FAB os transportará para Brasília”, informa a nota.
Logo em seguida, a Gol emitiu comunicado em que o presidente da companhia aérea, Constantino de Oliveira Junior, “lamenta profundamente o fato e expressa suas condolências a familiares e amigos das vítimas”.
Segundo a Aeronáutica, os destroços do avião estão espalhados por uma área estimada em mais de 20 quilômetros quadrados, numa região onde a floresta é densa e o acesso, difícil. Tal situação exige “uma atuação intensa das equipes de resgate, que poderá aumentar também o período das buscas”.
A caixa-preta da aeronave Legacy, que chocou-se com o avião da Gol, foi recolhida e está sendo analisada por equipes técnicas em São José dos Campos (SP). A caixa preta do Boeing da Gol ainda não foi encontrada.
Segundo a Aeronáutica, os militares continuam trabalhando na abertura de novas clareiras para facilitar o trabalho na floresta. Hoje, atuaram na área 75 oficiais especializados em busca e resgate, sendo que 32 continuarão trabalhando durante toda a noite. Duas aeronaves e cinco helicópteros operam na região
Agência Brasil