A partir do dia 8, entra em circulação a nova nota de $100 dólares, uma das que mais circulam no mundo e que mais chamam a atenção de falsificadores. A cédula possui novos recursos de segurança, que acompanham o emblemático retrato de Benjamin Franklin.
O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, passa a usar em suas operações com outras instituições financeiras unicamente as novas notas de $100 dólares, que chegarão gradativamente aos bancos, aos mercados internacionais e aos cidadãos tanto nos EUA como em outros países.
A produção inicial estimada será de 3,4 bilhões de novas notas. Os dois novos distintivos de segurança da nota oferecem uma forma singela de verificar se ela é autêntica ou falsa.
Lambert detalhou que o primeiro é uma fita azul "tecida", não impressa, na parte frontal da nota com imagens em três dimensões "extremamente pequenas" de sinos que com o movimento se transformam em números 100. O segundo é um sino dentro de um tinteiro de cor cobre que muda para verde. O efeito produzido por essa mudança faz com que o sino apareça e desapareça.
Nas novas notas serão mantidos outros distintivos de segurança que já estão presentes nas atuais, como a imagem "oculta" de Franklin que está à direita do retrato principal, um fio que aperece em cor rosa com a luz ultravioleta e o número 100 em uma das bordas que muda de cobre para verde.
O papel é composto de linho em 25% e de algodão em 75%, e com fibras de segurança vermelhas e azuis. Graças a esse papel, somente com o tato "se pode detectar se uma nota é falsa ou não", segundo o Fed.
O Federal Reserve afirma que as notas com o anterior design vão continuar totalmente legais e não perderão o valor.
Atualmente há aproximadamente 8,9 bilhões de notas de $100 dólaresem circulação, com um valor total de $890 bilhões dólares. Entre a metade e dois terços está fora dos Estados Unidos.
As informações são da agência “EFE”.

