Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (15) ao saírem do Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C. O suspeito, identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, residente em Chicago, foi preso em flagrante após o crime. Segundo autoridades, ele foi visto andando de um lado para o outro antes de se aproximar das vítimas e abrir fogo. Ele teria gritado "Free Palestine" durante a prisão.
As vítimas, identificadas como Yaron Lischinsky, cidadão israelense, e Sarah Lynn Milgrim, americana, eram um casal e planejavam ficar noivos, segundo o embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter. Eles haviam ido ao museu para um passeio cultural e foram assassinados na saída. O suspeito foi detido por seguranças do próprio museu e apontou onde descartou a arma do crime, que foi recuperada.
A polícia de Washington afirmou que Rodriguez não tinha antecedentes e não constava em bancos de dados criminais. O FBI e a polícia metropolitana estão conduzindo a investigação, que aponta indícios de crime de ódio. O ex-presidente Donald Trump comentou o caso nas redes sociais, classificando os assassinatos como motivados por antissemitismo e pedindo o fim da "radicalização e do ódio nos EUA".
Fonte: CBS

