Passageiros da Azul Linhas Aéreas viveram momentos de tensão e incerteza após dois cancelamentos consecutivos de voos que partiriam de Orlando, nos Estados Unidos, com destino a Confins, em Minas Gerais, nos dias 28 e 29 de agosto.
O primeiro cancelamento ocorreu na quinta-feira (28), quando o voo, lotado, foi suspenso sob a justificativa de mau tempo. Os clientes foram informados de que seguiriam viagem no dia seguinte. No entanto, o cenário se repetiu.
Na sexta-feira (29), os passageiros embarcaram normalmente, mas, pouco antes da decolagem, as luzes da aeronave começaram a apagar de forma intermitente. A situação gerou medo e pânico entre os ocupantes, levando alguns a deixarem o avião por conta própria. O clima foi de tumulto, com relatos de pessoas passando mal de nervoso.
Apesar disso, a Azul insistia em dizer que não havia falha técnica. Ainda assim, após a saída em massa de passageiros, o voo acabou oficialmente cancelado. A carta de contingência entregue pela companhia, porém, voltou a registrar o motivo como “mau tempo”, em contradição com o que os viajantes presenciaram, sugerindo possível falha elétrica no avião.
Com os cancelamentos, os passageiros enfrentaram realocações em voos e horários distintos, o que causou atrasos, incertezas e grande desgaste durante a viagem internacional.
Em nota, a Azul afirmou que o primeiro cancelamento foi motivado por questões meteorológicas e, no segundo dia, por “questões operacionais”. Passageiros, entretanto, contestam a versão e dizem acreditar que houve problema elétrico na aeronave.

