A elevação da temperatura dos oceanos, que ocorreu entre 2023 e 2024, levou à criação de uma onda de branqueamento de corais em todo o mundo.
Estima-se que 84% dos recifes coralinos do planeta tenham sido afetados pelo fenômeno, que consiste na interrupção da simbiose de algas fotossintetizantes (zooxantelas) com os corais.
Ao perder o contato com as zooxantelas, os corais perdem uma fonte importante de nutrição e ficam mais fracos, tornando-se assim sujeitos a doenças e à morte.
O Brasil não saiu ileso da onda global que causou a mortandade de corais, principalmente das espécies coral-de-fogo (Millepora alcicornis) e o coral-vela (Mussismilia harttii), entre os litorais de Maragogi (AL) e Natal.
