O Chelsea venceu o Paris Saint-Germain na final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, realizada no MetLife Stadium, em Nova Jersey. No entanto, o foco da cerimônia de premiação acabou se voltando para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que permaneceu no palco por mais tempo que o protocolo previa e ainda manteve o troféu original da competição sob sua posse na Casa Branca.
Durante a entrega do prêmio, o capitão do Chelsea, Reece James, ergueu apenas uma réplica da taça. Isso porque o troféu oficial, avaliado em cerca de US$ 230 mil e confeccionado com acabamento em ouro 24 quilates pela Tiffany & Co., permanece no Salão Oval, após um suposto acordo entre Trump e o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
Segundo Trump, a FIFA teria pedido para deixar a taça com ele temporariamente, mas depois teria liberado que o troféu ficasse “para sempre” em exibição na Casa Branca. “Perguntei quando eles iriam buscá-lo, e Infantino respondeu: ‘Nunca vamos buscar, você pode ficar com ele’”, afirmou o presidente americano à emissora DAZN.
A postura de Trump durante a cerimônia também causou incômodo entre os jogadores. O capitão Reece James afirmou ter sido informado de que Trump apenas entregaria o troféu e deixaria o palco. “Mas ele quis ficar o tempo todo.” Cole Palmer, eleito craque da competição, também expressou surpresa com a situação: “Foi estranho, fiquei confuso”.
Além da taça, Trump ainda teria recebido uma medalha especial das mãos de Infantino, que também demonstrou grande proximidade com o presidente americano. A relação entre ambos se estreitou nos bastidores da preparação para a Copa do Mundo de 2026, que terá os EUA como um dos países-sede. A FIFA, inclusive, abriu um escritório dentro da Trump Tower, em Nova York.
Fonte: Info Money/ Band

