O número de casos ultrapassa 24 milhões e as mortes causadas pelo coronavírus nos EUA ultrapassaram 400 mil nesta quarta-feira, 20, que marca exatamente um ano desde que o primeiro caso de COVID-19 foi relatado no país.
O marco aconteceu quase exatamente um ano depois que as autoridades de saúde diagnosticaram o primeiro caso do vírus no país e meses de esforços de Trump, que de início minimizou a ameaça.
São 402 mil mortes, segundo dados da Universidade Jonhs Hopkins, e 24.300.000 casos confirmados da doença desde então.
O número de mortos é maior do que a população de Nova Orleans, Cleveland ou Tampa.
O coronavírus já matou quase o mesmo número de americanos que morrem anualmente devido a derrames, doença de Alzheimer, diabetes, gripe e pneumonia combinados.
Com mais de 4.000 mortes registradas em alguns dias recentes - o máximo desde o início da pandemia - o número de mortos no final da semana provavelmente ultrapassará o número de americanos mortos na Segunda Guerra Mundial.
“Precisamos seguir a ciência e a 400.000ª morte é vergonhosa”, disse Cliff Daniels, diretor de estratégia do Hospital Metodista do Sul da Califórnia, perto de Los Angeles. Com o necrotério cheio, o hospital estacionou um caminhão refrigerado do lado de fora para guardar os corpos das vítimas da COVID-19 até que as agências funerárias possam pegá-los.
“É tão incrivelmente, inimaginavelmente triste que tantas pessoas morreram que poderiam ter sido evitadas”, disse ele.
O presidente eleito Joe Biden, que prestará juramento na quarta-feira, participou de uma cerimônia de lembrança noturna na terça-feira perto do Lincoln Memorial em Washington. Os 400.000 mortos foram representados por 400 luzes colocadas ao redor do espelho d'água. O sino da Catedral Nacional de Washington tocou 400 vezes.
Os EUA são responsáveis por quase 1 em cada 5 mortes por vírus relatadas em todo o mundo, muito mais do que qualquer outro país, apesar de sua grande riqueza e recursos médicos. Com informações da Associated Press.
