Mulheres à frente de negócios são uma força motriz na economia mundial. Nos Estados Unidos, as mulheres estão abrindo e administrando negócios em um ritmo impressionante, criando empregos e trazendo rápido retorno ao mercado.
Atualmente, 40% das empresas americanas são propriedade de mulheres. Ou seja, 4 em cada 10 empresas americanas são chefiadas pelo gênero feminino. O estudo lembra que essa proporção ainda revela uma diferente divisão por gênero da população dos EUA como um todo, já que, segundo o censo, 50,8% da população é composta por mulheres, mas já percorreu um longo caminho na última década.
Existem 114% mais mulheres empresárias do que há 20 anos e as mulheres iniciaram 1.821 novos negócios líquidos todos os dias em 2019, segundo o estudo Women-Owned Businesses: Statistics and Overview (2021), que cita que, de acordo com a Associação Nacional de Mulheres Empresárias, há um total de 12,3 milhões de empresas pertencentes a mulheres nos Estados Unidos. Esse número se torna ainda mais surpreendente quando se leva em consideração que havia apenas 402.000 empresas pertencentes a mulheres em 1972, diz o estudo.
Os negócios administrados por mulheres geram US $ 1,8 trilhão por ano, de acordo com o Conselho Nacional de Empresas Femininas. Infelizmente, porém, esses US $ 1,8 trilhão representam apenas 4,3% da receita anual total do setor privado.
Quanto ao perfil das mulheres que lideram um negócio nos EUA, 64% dos negócios iniciados no ano passado por mulheres foram iniciados por mulheres negras. Além disso, os negócios de propriedade de mulheres latinas cresceram mais de 87% entre 2007 e 2012.
E não é somente para ocupar o tempo ou ter uma renda extra. O Small Business Trends compartilhou uma estatística de mulheres em negócios que mostrou que 62% das mulheres empresárias citam seus negócios como sua principal fonte de renda.
Uma dessas empresárias brasileiras é Sandra Mora, que abriu em Aventura, sul da Flórida, a SLC Events, uma empresa de eventos focada no mercado brasileiro da Flórida. "O foco é casamento nos EUA para brasileiros, pois temos nossos conceitos e tradições que não devem ser perdidos", ressalta.
A empresária conta que fazia eventos no Brasil por mais de 20 anos e resolveu abrir a empresa no sul da Flórida em agosto, durante a pandemia, "para poder desenvolvê-la e estar tudo pronto quando tudo isso (pandemia) acabar".
Sobre mais mulheres liderando negócios nos EUA, Mora acredita que todas têm as ferramentas para o sucesso e aqui há mais oportunidades. Além disso, há um diferencial importante entre homens e mulheres.
"As mulheres estão cada dia mais independentes e focadas no sucesso. Diferentemente dos homens, acho que quando abrimos um negócio, mesmo com o objetivo de ter sucesso e ganhar dinheiro, ainda existe um toque feminino de ajuda, acolhimento e união entre as mulheres", salienta.
Segundo o American Community Survey (ACS), a Flórida é o estado que mais concentra empreendedores brasileiros. O Consulado-Geral do Brasil em Miami, em parceria com o Conselho de Cidadãos da Flórida, criou uma publicação informativa gratuita para quem estiver interessado em empreender no estado.
Iniciativa das brasileiras Adriana Maciel (gerente), Camila Paiva e Gigi Engel (sócias) da SUGARLIME WAX & SUGARING STUDIO em Boca Raton - a WE’RE BETTER TOGETHER busca ajudar as pequenas empresárias a manter seus negócios ativos. Durante este mês de março, elas convidam empresárias de vários segmentos também a presentear mulheres que procurarem seus serviços.Estas clientes se beneficiarão de descontos, presentes ou serviços gratuitos e terão a oportunidade de conhecer algumas das pequenas empresárias que fazem a diferença na economia da Flórida.
Geração de emprego e maior lucro
Os negócios administrados por mulheres geram US$ 1,8 trilhão por ano, de acordo com o Conselho Nacional de Empresas Femininas.
Durante a década entre 1997 e 2007, as empresas pertencentes a mulheres adicionaram meio milhão de empregos à economia dos EUA, aponta o estudo.
De acordo com a Forbes, quando as empresas privadas de tecnologia são dirigidas por mulheres, elas geram um retorno sobre o investimento 35% maior do que as administradas por homens.
Dados do Itamaraty revelam que já existem quase 10 mil micro e pequenas empresas geridas por brasileiros nos EUA - a maior parte na Flórida - e o número de mulheres que criam negócios no país também só cresce.
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