Death Valley (Vale da Morte), na Califórnia, atingiu um recorde americano de 134° Fahrenheit (56,6°C) em 1913. Cem anos depois, os turistas estão seguindo para o lugar conhecido por ser perigosamente quente. O calor virou atração turística e muitos visitantes têm ido lá pra tirar foto ao lado do termômetro, diz uma funcionária do parque.
Novamente, o lugar atingiu 56°C (134°F) no último final de semana.
São 110 milhões de pessoas sob alerta de altas temperaturas. A situação é mais grave no sul e no oeste do país. Em Phoenix, no Arizona, há 18 dias as temperaturas estão acima dos 38°C. Em Las Vegas, termômetros ultrapassaram os 45°C.
Também na Califórnia, mais de mil casas precisaram ser esvaziadas devido aos incêndios florestais.
Os recordes de calor estão sendo quebrados em todos os EUA e Europa. Enquanto isso, inundações dramáticas atingiram o nordeste dos Estados Unidos, Índia, Japão e China.
Chuvas na costa leste
Mais de mil voos foram cancelados no fim de semana. Parte do estado de Nova York ficou sob risco de tornados. Tempestades causaram alagamentos na Pensilvânia, pelo menos cinco pessoas morreram. Equipes de resgate usam botes para tentar encontrar os desaparecidos.
Calor extremo na Europa
A Europa também está enfrentando uma forte onda de calor. Grande parte do Sul do Continente está em alerta para altas temperaturas.
Em Kouvaras, na Grécia, o calor causou um incêndio florestal. Trabalhadores de um estábulo tiveram que retirar os cavalos às pressas.
Na Espanha, os termômetros chegaram a 44°C. O calor extremo já dura algumas semanas, com efeitos severos para a saúde e para as plantações.
Mas a chegada, nesta semana, do anticiclone caronte, um fenômeno climático que deixa o clima ainda mais quente e seco, pode fazer com que vários países quebrem recordes de calor. A temperatura mais alta já registrada no continente foi 48,8°C na Sicília, em 2021.
Fonte: Reuters e G1.

