Jobson Marangoni de Castro, um brasileiro de 37 anos, é acusado de furtar mais de US$ 1,8 milhão (cerca de R$ 8,7 milhões, na cotação atual) em joias na cidade de Beverly Hills, na Califórnia.
De acordo com o Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Los Angeles, duas vítimas – ambas residentes no Brasil – viajaram juntas para Beverly Hills no dia 5 de maio para participar de um evento de moda marcado para 9 de maio.
Na noite de 10 de maio, De Castro foi de Uber até o hotel das vítimas, enganou um funcionário do hotel para que lhe desse a chave do quarto das vítimas e – enquanto elas estavam jantando fora – ele roubou seis malas que lhes pertenciam. As malas continham joias, roupas e acessórios avaliados em mais de US$ 1,8 milhão.
Ao voltar e notar o sumiço de todas as suas malas, as vítimas notificaram as autoridades.
Após o desaparecimento, o brasileiro viajou para Miami na intenção de vender as joias -um colar de diamantes e um relógio de luxo. Para um comprador, que transferiu US$ 50 mil pelas joias, a versão de Jobson foi que ele não tinha as notas de posse das joias porque as encontrou numa caixa que pertencia a “sua falecida mãe”.
O colar de diamante e o relógio de luxo negociados correspondiam à descrição das vítimas de Beverly Hills sobre seus itens.
O nome que De Castro forneceu ao comprador foi “Jobs Marangoni”, o mesmo nome que ele usou para sua conta Uber, alega a declaração.
A polícia de Beverly Hills e o FBI (Federal Bureau of Investigation), a Polícia Federal dos Estados Unidos, estão investigando o caso.
À CNN, a Procuradoria dos Estados Unidos para o Distrito Central da Califórnia afirmou que a leitura da acusação na presença do réu está marcada para 12 de setembro. A defesa do brasileiro não foi localizada pela reportagem.
Se condenado, De Castro enfrentaria uma pena máxima legal de 10 anos de prisão federal, diz a declaração do Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Los Angeles.