Um menino de 1 ano morreu e três outras crianças foram hospitalizadas após suspeita de terem ingerido fentanil em uma creche na cidade de Nova York, disseram fontes à ABC7 Eyewitness News.
Os socorristas foram chamados na tarde de sexta-feira, 15, para a Creche Divino Nino, no Bronx, devido a relatos de parada cardíaca que aconteceu depois que as crianças comeram e tiraram uma soneca.
Apesar do socorro, um menino de 1 ano foi declarado morto, um menino de 2 anos está em estado crítico e uma menina de 8 meses e outro menino de 2 anos também foram levados às pressas para o hospital.
A investigação até agora descartou a hipótese de vazamento de monóxido de carbono. A polícia de Nova York investiga como os opioides foram parar na creche e acabaram contaminando as vítimas. Pelo menos três dos quatro alunos afetados teriam feito uma refeição na creche cerca de uma hora antes de começarem a apresentar sintomas.
"Todas as três crianças estavam não-responsivas e demonstravam sintomas de exposição a opiáceos. O Narcan [droga que reverte o efeito de opioides no organismo] foi administrado a essas três crianças na tentativa de salvar suas vidas", explicou o investigador Joseph Kenny durante uma coletiva de imprensa a respeito do caso.
A quarta vítima foi levada ao hospital mais tarde, dado que já estava em casa quando começou a passar mal.
A creche, para crianças entre 6 semanas e 12 anos, foi inaugurada em janeiro e passou por uma visita surpresa de inspetores municipais na semana passada, sem nenhuma violação encontrada, segundo o canal ABC 7.
Prisão
Equipamentos de produção e de pesagem de drogas foram encontrados dentro da creche, que funciona dentro de um apartamento reformado, segundo a polícia. Duas pessoas ligadas à instituição – a mulher que dirigia o negócio e outro homem – foram detidas no sábado.
Carlisto Acevedo Brito, 41, e Grei Mendez, 36, receberam 11 acusações, incluindo homicídio, homicídio culposo e agressão.
“Não sabemos exatamente o que aconteceu com esses bebês”, disse o comissário de polícia da NYPD, Edward Caban.
A Drug Enforcement Administration (DEA) se juntou à investigação.

