Na sexta-feira (14), o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que retira o financiamento federal de escolas que exigirem a vacina contra a COVID para seus alunos, segundo um relatório da mídia. A medida é, em grande parte, simbólica, já que atualmente nenhum estado exige a vacinação para estudantes.
A ordem afeta os alunos, mas não os professores ou o restante do corpo docente.
"Isso era algo que as pessoas queriam muito", disse Trump.
Em um informativo enviado à imprensa, a Casa Branca justificou a ordem afirmando que os mandatos de vacinação contra a COVID estavam "ameaçando as oportunidades educacionais para os estudantes". O texto também ressaltou que "os pais estão sendo forçados a uma posição difícil: cumprir um mandato controverso ou arriscar o futuro educacional de seus filhos".
Alguns estados e cidades haviam proposto mandatos de vacinação contra a COVID após a pandemia, como a Califórnia, mas rapidamente recuaram devido à oposição dos pais.
A diretiva de Trump também solicita ao secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., e ao futuro secretário de Educação que "elaborem um plano para acabar com os mandatos coercitivos da vacina contra a COVID-19" e apresentem um relatório sobre o cumprimento da ordem pelas escolas.
Uma dúvida que permanece é se a nova administração poderia ir além das vacinas contra a COVID e pressionar as escolas a abandonarem os requisitos para outras vacinas. Atualmente, todos os 50 estados exigem que os alunos recebam algumas vacinas, como a contra o sarampo. No entanto, muitos estados oferecem isenções religiosas.
Trump havia feito campanha para acabar com todos os mandatos de vacina e uso de máscaras. "Não darei um centavo a qualquer escola que tenha um mandato de vacina ou de máscara", declarou Trump em agosto passado.
Segundo o informativo da Casa Branca, a ordem também se aplica a agências de serviços educacionais, agências educacionais estaduais e locais.
Fonte: ABC

