Na terça-feira (11), o Departamento de Educação dos Estados Unidos anunciou que cortará quase 50% de sua força de trabalho, como parte dos planos da administração Trump para desmantelar a agência. "A redução de hoje reflete o compromisso do Departamento de Educação com a eficiência, responsabilidade e garantia de que os recursos sejam direcionados para onde realmente importam: para os estudantes, pais e professores", afirmou Linda McMahon, secretária do Departamento, em um comunicado. Ela ressaltou que essa medida é um passo importante para restaurar a grandeza do sistema educacional dos EUA.
O departamento informou que os funcionários afetados serão colocados em licença a partir de 21 de março e receberão salários e benefícios até 9 de junho, além de benefícios de rescisão e aposentadoria. Com essa medida, a força de trabalho do Departamento de Educação será reduzida de 4.133 para aproximadamente 2.183 funcionários, incluindo 259 pessoas que aceitaram a proposta de demissão voluntária do governo Trump.
A decisão foi anunciada poucas horas após o comunicado de que todos os escritórios do Departamento em Washington e as filiais regionais seriam fechados na quarta-feira "por questões de segurança". O Departamento de Educação tem diversas responsabilidades, como a aplicação de políticas contra discriminação nas escolas, a distribuição de ajuda financeira federal para a educação e a coleta e divulgação de dados relacionados a escolas.
A medida gerou críticas de democratas, com a senadora Patty Murray afirmando que a ação prejudica estudantes e professores, enquanto o republicano Sen. Bill Cassidy defendeu que o corte visa resolver redundâncias e ineficiências no governo federal. Embora os republicanos busquem dissolver o departamento, essa mudança exigiria aprovação do Congresso, o que torna a medida improvável no curto prazo.
Fonte: CBS