Um homem identificado como Arthur Folasa Ah Loo, de 39 anos, morreu após ser baleado durante o protesto “No Kings” no centro de Salt Lake City, no último sábado (14). Segundo a polícia local, ele era um espectador inocente e não era o alvo pretendido do disparo.
Arthur foi atingido por um tiro disparado por um dos chamados “peacekeepers” — voluntários civis que auxiliam na segurança dos eventos. O disparo aconteceu durante uma tentativa de neutralizar um homem armado identificado como Arturo Gamboa, de 24 anos, que portava um rifle estilo AR-15 e foi acusado de assassinato, mesmo sem ter disparado diretamente contra a vítima.
De acordo com o relato dos "peacekeepers", Gamboa teria se afastado da multidão e manipulado a arma, o que levou os seguranças voluntários a sacarem suas armas e ordenarem que ele a soltasse. Ele teria corrido de volta em direção à multidão com a arma em posição de disparo, momento em que um dos "peacekeepers" atirou três vezes — atingindo Gamboa e acidentalmente Arthur Ah Loo.
Gamboa foi preso e levado ao hospital com ferimentos. Segundo a polícia, ele agiu com “indiferença depravada à vida humana” e por isso responderá por homicídio. Já os "peacekeepers" não são agentes oficiais da lei e ainda não está claro se enfrentarão acusações.
A marcha em Salt Lake City fazia parte de uma série de protestos nacionais batizados de “No Kings”, em oposição a políticas autoritárias e à administração Trump. O caso segue sendo investigado pelas autoridades.
Fonte: NBC