O Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA arquivou uma investigação sobre Tom Homan, apelidado de “czar da fronteira” pelo presidente Donald Trump, após ele ter sido flagrado em uma operação do FBI recebendo uma mala com US$ 50 mil em dinheiro. Os agentes, que se passaram por executivos interessados em contratos governamentais, registraram o encontro ainda durante a administração Biden, mas a apuração foi encerrada nos primeiros meses do governo Trump.
Fontes afirmaram à ABC News que a operação fazia parte de um inquérito de corrupção pública no Texas e não tinha Homan como alvo inicial. No entanto, durante as tratativas, ele teria concordado em ajudar os supostos empresários a obter contratos caso Trump vencesse as eleições de 2024. Internamente, promotores discutiram se seria juridicamente viável apresentar acusações, já que a promessa de contrato estava condicionada a um resultado eleitoral incerto.
O encerramento do caso levantou críticas de ex-funcionários, que veem risco de politização do DOJ ao proteger aliados de Trump. Procurados, nem a Casa Branca, nem o FBI ou o DOJ comentaram. Em comunicado conjunto, o diretor do FBI, Kash Patel, e o vice-procurador-geral, Todd Blanche, confirmaram a investigação, mas disseram que não foram encontradas provas de crime.
A Casa Branca classificou o caso como uma “investigação politicamente motivada” herdada da era Biden e reforçou que Homan não tem participação em decisões de contratos. A porta-voz Abigail Jackson descreveu Homan como “um servidor público exemplar” e disse que ele continua desempenhando papel crucial no governo Trump.
Fonte: ABC

