A Flórida tem cerca de 343 casos confirmados de B.1.1.7, a nova variante da COVID que foi descoberta no Reino Unido e que se acredita ser mais contagiosa e ligeiramente mais mortal do que a COVID-19.
Mais duas variantes da COVID também apareceram nos Estados Unidos - B.1.351 que foi identificada pela primeira vez na África do Sul e P.1 que foi identificada em amostras de teste de quatro viajantes brasileiros no aeroporto de Haneda fora de Tóquio. Nenhuma dessas variantes foi descoberta na Flórida ainda.
Autoridades de saúde acreditam que a B.1.1.7, também conhecida como "Variante do Reino Unido", é mais contagiosa. Já se tornou a cepa dominante em outros países e pode se tornar a versão mais comum do vírus nos EUA em março. Ela já está se firmando na Flórida.
Até a quarta-feira, 10, a Flórida tinha maior número de casos confirmados da variante no país, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Para monitorar melhor as versões mutantes do vírus, o CDC fez parceria com laboratórios privados administrados pela Helix, Quest Diagnostics e LabCorp para obter amostras do vírus COVID em todo o país e examiná-las quanto a alterações genéticas. Helix também está trabalhando com funcionários do Departamento de Saúde da Flórida para ajudar a encontrar casos causados pela variante.
Pesquisadores universitários também estão formando alianças para reunir recursos e procurar vírus mutantes. Isso está acontecendo com o Jackson Health System, o hospital público de Miami-Dade e a Universidade de Miami. Em outras partes do estado, a University of Central Florida e a University of Florida também estão testando o vírus para detectar alterações genéticas.
