A Flórida está registrando mais casos de COVID-19 do que qualquer outro estado dos EUA, já que as hospitalizações em algumas áreas aumentam pela taxa mais rápida desde o início da pandemia.
O estado é responsável por uma em cada cinco novas infecções nos EUA e registrou 73.181 casos na semana passada, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças. A Flórida teve 341 casos por 100.000 pessoas na semana passada, perdendo apenas para a Louisiana. O total semanal de novos casos relatados pela Flórida aumentou mais de quatro vezes entre 1º de julho e 22 de julho, atingindo seu ponto mais alto desde meados de janeiro.
As mortes na Flórida totalizaram 319 na semana passada, a maior entre os estados, com uma taxa de 1,5 por 100.000 pessoas, a quarta maior, de acordo com o CDC.
Os epidemiologistas dizem que vários fatores estão em jogo: grande número de pessoas não vacinadas, relaxamento de medidas preventivas como uso de máscara e distanciamento social, a disseminação da variante Delta altamente contagiosa do coronavírus e a aglomeração de pessoas em ambientes fechados durante os meses quentes de verão.
"Todas essas coisas juntas são uma receita para os dados que estamos vendo", disse Jason Salemi, epidemiologista da Universidade do Sul da Flórida. "É um motivo de preocupação ... a velocidade com que os indicadores estão subindo."
O número de pessoas hospitalizadas na Flórida subiu vertiginosamente no último mês, chegando a 3.849 em 17 de julho, a maior contagem desde o final de fevereiro, de acordo com um painel de dados criado pelo Dr. Salemi. Os pacientes são mais jovens, com 53% com menos de 60 anos, em comparação com 30% no início do ano.
Entre as pessoas com 12 anos ou mais na Flórida, 55% estão totalmente vacinadas, em comparação com 57% nacionalmente, de acordo com o CDC.
Nos dois hospitais da University of Florida Health Jacksonville, 146 pacientes foram admitidos com COVID-19 - um recorde para as instalações, ultrapassando o pico anterior de 125 em janeiro, disse Chad Neilsen, diretor de acreditação e prevenção de infecções. Os pacientes do COVID-19 ocupam três quartos dos leitos no campus norte do sistema, o que atrai pessoas de áreas mais rurais com baixas taxas de vacinação, disse ele ao canal Fox News.
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