O governador da Flórida, DeSantis, disse em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira de manhã que vai assinar uma ordem executiva tornando as máscaras opcionais nas escolas.
“Na Flórida, não haverá bloqueios, não haverá fechamento de escolas, não haverá restrições e nem mandatos no estado”, disse o governador durante sua apresentação em um restaurante em Cape Coral.
"Queremos ser capazes de escolher", completou. Para ele, deve caber aos pais decidir se seus filhos devem usar máscaras na escola.
Apesar do aumento de casos COVID-19 no estado da Flórida, o governador Ron DeSantis disse que não seria dissuadido por "um movimento para impor mais restrições ao povo americano".
Para o governador, os moradores da Flórida serão livres para escolher o que é melhor para eles e que o estado protegerá o direito de seus residentes de trabalhar, de operar empresas e de os alunos frequentarem a escola presencialmente.
Ele também disse que assinará uma ordem executiva para emitir regras de emergência para “proteger os direitos dos pais”, o que lhes permitirá decidir se seus filhos devem usar máscaras nas escolas.
De acordo com o governador, a Flórida foi o único grande estado dos EUA a oferecer aprendizagem presencial completa no ano letivo passado e disse que um estudo da Brown University não encontrou correlação entre taxas de casos e mandatos de máscara nas escolas.
No entanto, os críticos desse estudo dizem que agora está desatualizado e foi centrado em comunidades menores, onde as escolas reabriram no início da pandemia.
Ele disse que tem havido muita pressão dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA para exigir que todos os alunos e funcionários da escola sejam mascarados, mas disse acreditar "isso seria um grande erro" e que o CDC estava mostrando desrespeito o bem-estar físico e mental das crianças.
Funcionários do CDC dizem que apoiam o aprendizado presencial e acreditam que "retornar com segurança" às salas de aula no outono é uma prioridade, mas também afirmam que usar máscaras ajudará a prevenir a disseminação de COVID-19, especialmente para crianças que não conseguem vacinado.
