Com o recorde de viagens pelo país e aumento de encontros em ambientes fechados devido ao calor, o número de infecções por COVID vem crescendo substancialmente nos hospitais do sul da Flórida.
O Dr. Joel Haines, do HCA Florida Kendall Hospital, diz que a líder de contaminações é a variante KP.3.
“Definitivamente, ela é um pouco mais infecciosa do que algumas das ondas mais recentes que vimos, e é por isso que observamos um aumento tão grande nesses números. Estamos hospitalizando mais pessoas, provavelmente por causa do número de atendimentos”, afirmou o médico.
Nos últimos meses, vimos surgir um novo grupo de variantes da Covid, coletivamente apelidadas de FLiRT.
Elas são descendentes da variante dominante JN.1, que por sua vez é uma subvariante da cepa Omicron da Covid. A variante KP3, que provocou um aumento no número de casos nos EUA, também foi identificada no Reino Unido em pequenos números.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças relatam que, recentemente, 21 estados apresentaram níveis altos de COVID-19. A Flórida está entre esses estados, e, de acordo com os testes de águas residuais da região, é importante tomar precauções.
O Dr. Marcos Mestre, do Nicklaus Children's Hospital, explica que a COVID parece atingir o pico de infecções duas vezes por ano, afetando igualmente as crianças.
“A própria COVID tem durado cada vez mais tempo, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos”, disse Mestre. “Elas estão apresentando sintomas prolongados da COVID.”
Ele diz que é preciso ficar atento com sintomas como febre e tosse, mas que há momentos em que intervenção médica pode ser necessária.
Fonte: Local 10; BBC