O Departamento de Justiça dos EUA acusou 12 pessoas ligadas a uma rede internacional que usava uma empresa de fachada — Asesoría y Servicios Migratorios LLC — para contrabandear imigrantes e lucrar milhões de dólares com pedidos fraudulentos de visto e asilo.
Segundo as autoridades, entre janeiro de 2021 e junho de 2025, o grupo enganava principalmente cubanos, alegando que poderiam obter entrada nos EUA com base em falsas cidadanias europeias. A quadrilha promovia seus “serviços” por vídeos nas redes sociais e via WhatsApp, cobrando de US$ 1.500 a US$ 40 mil por cliente.
No total, a organização arrecadou mais de US$ 18 milhões, dos quais US$ 7 milhões foram movimentados por aplicativos de pagamento como o Zelle e US$ 2,5 milhões gastos em passagens aéreas, incluindo voos fretados para transportar grupos de migrantes.
Entre os indiciados estão residentes de Hialeah, Tampa, Texas e até Cuba, além de alguns que viviam ilegalmente nos EUA. As acusações variam entre conspiração para contrabando de estrangeiros, fraude em pedidos de asilo e lavagem de dinheiro.
As autoridades destacaram que a rede explorava inclusive *crianças desacompanhadas* e prometeram ampliar os esforços contra o contrabando humano. O procurador-geral Pam Bondi afirmou que a meta é garantir “justiça severa e abrangente” contra os envolvidos.
Fonte: NBC

