O procurador-geral da Flórida, James Uthmeier, entrou com um processo contra a Starbucks alegando que a empresa utiliza políticas ilegais de diversidade, equidade e inclusão (DEI) que resultariam em discriminação contra funcionários brancos, asiáticos e multirraciais. A ação de 21 páginas foi protocolada na 10ª Vara Judicial da Flórida e acusa a rede de café de impor “cotas raciais” e metas de contratação que violariam a Lei de Direitos Civis do estado.
Segundo a denúncia, nos últimos cinco anos a Starbucks teria “excluído ou desfavorecido não minorias” em diversas práticas de emprego, além de vincular bônus executivos ao cumprimento de metas raciais e restringir oportunidades de mentoria e networking com base em raça. O processo também afirma que funcionários receberiam salários diferentes dependendo de sua etnia.
Em nota, a Starbucks rejeitou as acusações, afirmando que suas políticas são “legais, inclusivas e abertas a todos”. A empresa — que opera 934 lojas na Flórida — sustentou que suas práticas buscam sempre contratar “o melhor candidato”.
Em vídeo publicado na rede X, Uthmeier afirmou que as políticas da empresa “ultrapassaram o limite” e configuram discriminação explícita. Ele disse ainda que a Flórida irá “eliminar o DEI pela raiz” quando este for usado, segundo ele, para violar direitos civis.
O processo marca mais um capítulo na ofensiva do estado contra iniciativas corporativas de DEI consideradas pela gestão estadual como discriminatórias ou ideologicamente motivadas.
Fonte: NBC

