O PMDB perdeu este ano o posto de maior bancada do Senado. O partido, que tinha 20 senadores, agora terá 15. Já o PFL, que tinha a segunda maior bancada, com 16, terá 18.
Com isso, o próximo presidente do Senado deve ser um parlamentar do PFL, maior partido de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto no Senado, como na Câmara, há a tradição de que o maior partido exerce a Presidência da Casa. A tradição só foi quebrada em 2005, com a eleição de Severino Cavalcanti (PFL) para dirigir a Câmara dos Deputados. No Senado, os dois últimos presidentes foram José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), ambos do PMDB.
A escolha do presidente poderá ser feita também por blocos partidários, com a união de duas ou mais legendas.
Para o PSDB, a eleição não alterou significativamente a composição. Os tucanos que atualmente ocupam 16 cadeiras passarão a ter 15. O mesmo acontece para o PT, que cai de 12 para 11.
Ganham um parlamentar, o PDT, que subiu de quatro para cinco, o PcdoB, que vai de um para dois, o PSB de dois para três. O PL, o PTB e o PRB estão estáveis, não tendo modificado o quadro com as eleições. PL tem três representantes, o PTB possui quatro e o PRB tem dois senadores.
O P-SOL, que tinha a senadora Heloísa Helena (AL) como única representante, deixa o Senado e abre espaço para o PRTB que passa a ocupar a casa com o ex-presidente Fernando Collor de Mello. Também ganharam uma cadeira no Senado o PP e o PPS.
Agência Brasil