O Departamento do Comércio informou que as vendas de imóveis residenciais novos nos Estados Unidos (EUA) caíram 4,3%, para uma média anualizada de 1,072 milhão de unidades em julho. Economistas citados pela Dow Jones previam queda de 2,7% em julho, para a média anualizada de 1,1 milhão de unidades.
O dado de junho foi revisado, passando a indicar queda de apenas 0,9%, o que se traduziu em uma média anualizada de 1,120 milhão de unidades. O dado anteriormente divulgado apontou média de 1,131 milhão em junho, com queda de 3%. Na ano a ano, as vendas caíram 21,6% desde julho de 2005.
O preço médio das casas novas vendidas subiu para $ 293.500 em julho, de um nível revisado de $ 289.300 em junho e $ 289.300 em julho de 2005. O preço mediano, no entanto, caiu para $ 230 mil em julho, de $ 233.800 em junho e $ 229.200 em julho de 2005.
Estoques
O estoque de imóveis novos à venda nos EUA era de 568 mil unidades em julho, o que corresponde a um novo recorde. O estoque se esgotaria em 6,5 meses, caso mantido o atual ritmo de vendas. É o patamar mais elevado desde a taxa de 6,8 meses registrada em novembro de 1995.
Em junho, 562 mil imóveis estavam à venda nos EUA, o equivalente a 6,2 meses. Os analistas argumentam que o aumento da oferta de imóveis à venda permite que os compradores tenham mais poder na negociação de preços.
Por região, as vendas caíram 8% no Sul e despencaram 21,3%, no Meio Oeste. A demanda cresceu 1,8% no Norte e 11,7$ no Oeste.
Com base em números não ajustados por fatores sazonais, estimou-se que 91 mil casas novas foram vendidas efetivamente nos EUA em julho, de 102 mil em junho. As informações são da Dow Jones.