Os restos mortais de 63 bebês e fetos foram encontrados em uma casa funerária de Detroit, informou o departamento de polícia local.
O incidente ocorre cerca de uma semana depois que os corpos de 11 bebês, já em estado de decomposição, foram encontrados escondidos em um teto falso, em outra casa funerária em Michigan.
A polícia descarta qualquer conexão entre os dois casos.
Investigadores locais e federais montaram uma força-tarefa para investigar o armazenamento inadequado de restos humanos.
Caixas não refrigeradas contendo cerca de 36 ossadas foram descobertas na Casa Funerária Perry, juntamente com os restos mortais de outros 27 corpos que estavam em um freezer, segundo relatou a polícia.
Investigadores estão trabalhando para estabelecer as idades e identidades dos corpos.
Processo judicial levou à descoberta
Os corpos só foram encontrados devido a um processo movido por Rachel Brown. Em dezembro de 2014, Rachel deu à luz uma menina no Hospital Harper-Hutzel, em Detroit. A menina Alayah teve problemas respiratórios e faleceu.
Um funcionário do hospital teria sugerido ao casal que doassem o corpo do recém-nascido à Faculdade de Medicina para pesquisa. O casal concordou.
Quase quatro anos depois, Brown diz que o corpo de Alayah nunca chegou à escola de medicina.
A mãe resolveu mover um processo, em julho, contra o hospital. Brown alegava que o hospital teria entregue o corpo de Alayah à agência funerária. O processo levou à investigação, que resultou na descoberta dos corpos.
Um funcionário da Perry Funeral Home, que oferece serviços de enterro e cremação, se recusou a comentar o incidente.
Com informações da agência Reuters.