Os outros três policiais que também participaram da ação foram detidos e receberam acusações de ajudar e favorecer homicídio em segundo grau, segundo o advogado da família Floyd, Benjamin Crump. Thomas Lane, J. Kueng e Tou Thao tinham sido demitidos, mas não haviam sido presos nem acusados anteriormente.
Chauvin tinha sido preso e acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar) e assassinato em terceiro grau (quando se considera que o responsável pela morte atuou de forma irresponsável ou imprudente).
Floyd morreu em 25 de maio após ser filmado com o pescoço prensado pelo joelho de Chauvin em Minneapolis. O ex-segurança, que era negro, foi alvo da operação policial por supostamente tentar pagar uma conta em uma mercearia com nota falsa de US$ 20. A ação durou mais de oito minutos, e Floyd repetiu que não conseguia respirar, até que ficou inconsciente.
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A família de Floyd afirmava que a acusação não era suficiente e pedia que fosse ampliada para homicídio em primeiro grau (com a intenção de matar) e que os colegas de Chauvin também fossem acusados. Segundo o advogado da família, Benjamin Crump, as novas acusações são um "momento agridoce", já que, apesar da tristeza pela morte, eles se sentem gratos pela ampliação. Ainda de acordo com Crump, o promotor afirmou que, caso existam evidências que justifiquem, a acusação de Chauvin ainda pode ser elevada a homicídio em primeiro-grau. Embora apenas Chauvin apareça no vídeo, com o joelho sobre o pescoço de Floyd, Lane, Kueng e Thao também ajudaram a imobilizar a vítima, segurando o corpo do ex-segurança.
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