Dez anos de liberdade condicional e um mês na prisão a cada ano, nos próximos seis anos.
Essa foi a pena adotada para o casal americano, Dale e Leilani Neumann,
condenado por ter rezado pela filha doente em vez de levá-la ao médico,
resultando na morte da menina. Madeline, de 11 anos, morreu em março do ano
passado, vítima de diabetes, em sua casa na zona rural do estado de Wisconsin, cercada de pessoas que rezavam por sua recuperação.
No julgamento, o pai, de 47 anos, disse que acreditava que Deus poderia curar sua filha. Neumann, que chegou a estudar para ser ministro pentecostal, disse ao júri que, caso chamasse ajuda médica para a filha, “estaria colocando o médico à frente de Deus”. O juiz do caso afirmou que os Neumann são “pessoas boas que tomaram uma decisão errada”.
Dale Neumman disse ainda que pensava que sua filha tivesse uma gripe ou febre e não sabia da gravidade da doença. Madelaine não conseguia caminhar, falar, comer ou beber.
Ela permaneceu deitada no chão enquanto os pais e outras pessoas rezavam à sua volta. Somente quando a menina parou de respirar, a família chamou uma ambulância. Especialistas médicos presentes ao julgamento disseram
que a menina poderia ter sobrevivido se tivesse recebido tratamento adequado.