Os três suspeitos da morte do menino Bernardo Boldrini, o pai Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, foram indiciados por homicídio qualificado na tarde do dia 13. Já Evandro Wirganovicz, irmão da assistente social, cujo carro foi visto próximo ao local onde o corpo foi enterrado um dia antes do assassinato, não foi apontado pela polícia como autor do crime, mas a polícia segue investigando sua possível participação.
De acordo com a polícia, Leandro Boldrini atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Ele também auxiliou na compra do remédio que foi dado ao menino, Midazolan em comprimidos, fornecendo a receita azul. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune.
O pai, a madrasta e a assistente social foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, com os qualificadores “mediante paga ou promessa de recompensa, motivo fútil, meio insidioso, dissimulação e recurso que impossibilitou a defesa da vítima”, conforme a polícia, e ocultação de cadáver.
A delegada Caroline Bamberg apontou mais indícios que apontam que o casal planejou o assassinato. “Temos uma testemunha que é amiga de Graciele, informando que final de janeiro foi procurada por ela, que relatou que ela e Leandro queriam matar Bernardo. Ela teria dito que ele só não matou o menino porque não tinha um poço”, disse Caroline, destacando também que o casal nunca se mostrou preocupado com o desaparecimento da criança.
O inquérito entregue pela Polícia Civil será analisado pela promotora Dinamárcia Maciel e a expectativa é que as conclusões do Ministério Público sejam apresentadas ainda nesta semana. Fonte: G1.

