O CPI (sigla em inglês para índice de preços ao consumidor) nos EUA registrou queda de 0,5% no mês de setembro, enquanto o núcleo do índice (que exclui os preços de alimentos e energia) subiu 0,2%, informou nesta quarta-feira o Departamento do Trabalho.
O núcleo do CPI se manteve dentro das previsões dos especialistas e investidores e assim como para o Federal Reserve (Fed, o BC americano).
Os resultados também trouxe algum alívio, depois da divulgação do núcleo do PPI (sigla em inglês para índice de preços no atacado), ontem, que mostrou alta de 0,6%, maior desde janeiro de 2005. O índice geral, no entanto, caiu 1,3%.
A diminuição do valor do CPI é resultado da redução nos preços da gasolina no país no mês passado, o que também incindiu na queda do PPI. O indicador de preços da energia teve uma baixa de 7,2%.
A deflação de 0,5% nos preços ao consumidor superou as expectativas dos economistas, que previam uma redução entre 0,3% e 0,4%. Foi também a maior desde a deflação de 0,7% em novembro de 2005.
Em comparação ao mês de setembro de 2005, a inflação dos preços ao consumidor nos EUA teve alta de 2,1%. Já o núcleo dos preços acumulou alta de 2,9% nos 12 meses encerrados em setembro, maior alta desde fevereiro de 1996, e muito acima do patamar considerado adequado pelo Fed, entre 1% e 2%.