Chegamos ao fim de mais uma edição do Art Basel e das feiras de arte paralelas que invadem Miami todo fim de ano. Claro que não sou crítica de arte, mas na minha visão de artista observo muitas coisas. O trânsito vira uma loucura, mas os serviços públicos de transporte entre uma feira e outra funcionaram muito bem. Eu mesma fui da Spectrum a Midtown usando o freebie e adorei. Você só precisa dar uma gorjeta para o motorista que, em geral, é supereducado e bem humorado!
Já ouvi comentários de que os bilhões envolvidos em transações de compra e venda de obras de arte diminuíram bastante em relação aos números do ano passado, mas li muitas críticas positivas de vários “dinossauros”da arte, de que a feira cresceu, deixou de ser adolescente e, finalmente, segura com firmeza o posto de uma das cinco mais importantes do mundo.
Vi uma quantidade muito maior de artistas brasileiros nas feiras paralelas e a abertura de várias galerias representadas ou pertencente a brasileiros, como a Art & Design Gallery, Arte Fundamental Escritório de Arte, Art at 59th, entre várias outras localizadas nas cercanias de Wynwood. Aprendi um pouco mais sobre a dinâmica das feiras e sofri com a falta de tempo para ver tanta coisa interessante!
Percebi um número muito maior de visitantes e um movimento frenético em Wynwood. Pensa naquele segundo sábado de cada mês onde acontece o Art Walk e multiplica por 20! Surpreendente! Mais surpreendente ainda foi o fato de uma moça ter sido agredida com um estilete no Convention Center e o atendimento ter demorado porque muita gente pensava ser uma performance artística! Arte contemporânea pode ser bem confusa... daqui a pouco deixam de retirar o lixo das ruas com receio de ser mais uma instalação artística!
Se você perdeu essa oportunidade, programe-se com antecedência para 2016. Mergulhar nessa semana de arte vale por várias viagens por museus da Europa e, sem sombra de dúvida, enriquece bastante o seu viver! Tenham todos uma linda semana! beijos e much love!!!
