Poucas pessoas sabem, mas durante muitos anos trabalhei também como professora. Dei aulas desde o ensino fundamental até na pós-graduação e sempre ouvi a mesma queixa dos meus alunos. “Não consigo aprender”. Parece que esse é sim um grande problema. Entra ano e sai ano, novas técnicas, velhas técnicas e tudo parece que não sai do lugar.
Nessas horas que eu sempre penso como o mundo poderia ser melhor se houvesse compartilhamento de informações. A área da saúde parece nunca conversar com a área da educação, e não cabe aqui analisar o porquê. Mas, já faz um bom tempo que sabemos quais são as duas formas que o cérebro aprende. São elas, na emoção e na repetição. Simples assim.
Quando uma informação nova ocorre ao mesmo tempo que uma emoção é sentida, essa informação é absorvida e memorizada. E eu não quero dizer que tem que ser a emoção A ou B, ou emoção boa. Qualquer emoção, boa ou ruim. É por isso que somos capazes de lembrar nitidamente o dia que algo bom ou ruim aconteceu.
As vezes a emoção é tão forte e a memorização tão intensa que se torna um trauma. Um acontecimento muito dramático, como um acidente de carro, pode levar anos para ser “esquecido”, ou a pessoa tem que fazer terapia para poder se livrar das lembranças ruins e, ao mesmo tempo uma emoção boa e forte pode ser lembrada para sempre. Nas salas de aula a mesma coisa.
Quando uma informação é passada e ao mesmo tempo há prazer nos alunos, a informação será aprendida. Isso é chamado de lúdico pelos educadores. Os professores que prendem a atenção dos seus alunos com músicas, brincadeiras, ou ensinando com encantamento têm mais sucesso.
A outra forma, a repetição, foi e ainda é usada em muito lugares. Muitos de nós decoramos a tabuada e mesmo sem usar, depois de anos ainda lembramos. O cérebro aprendeu e memorizou por repetição. Um caminho que você faz todos os dias, uma música que você ouve muitas vezes, um perfume que você usa por muito tempo. Tudo pode ser memorizado e nunca mais esquecido se for repetido. Para nós que mudamos de país percebemos isso facilmente.
O inglês é aprendido porque temos que usar mais vezes que quando morávamos no Brasil (repetição) e também pelos apertos que passamos em algumas (muitas) situações, engraçadas ou embaraçosas. Quem nunca pensou que estava falando uma coisa e descobre no meio do papo que falou outra totalmente diferente. Houve emoção? Então você não irá esquecer mais.
Poucas pessoas sabem, mas durante muitos anos trabalhei também como professora. Dei aulas desde o ensino fundamental até na pós-graduação e sempre ouvi a mesma queixa dos meus alunos. “Não consigo aprender”. Parece que esse é sim um grande problema. Entra ano e sai ano, novas técnicas, velhas técnicas e tudo parece que não sai do lugar.
Nessas horas que eu sempre penso como o mundo poderia ser melhor se houvesse compartilhamento de informações. A área da saúde parece nunca conversar com a área da educação, e não cabe aqui analisar o porquê. Mas, já faz um bom tempo que sabemos quais são as duas formas que o cérebro aprende. São elas, na emoção e na repetição. Simples assim.
Quando uma informação nova ocorre ao mesmo tempo que uma emoção é sentida, essa informação é absorvida e memorizada. E eu não quero dizer que tem que ser a emoção A ou B, ou emoção boa. Qualquer emoção, boa ou ruim. É por isso que somos capazes de lembrar nitidamente o dia que algo bom ou ruim aconteceu.
As vezes a emoção é tão forte e a memorização tão intensa que se torna um trauma. Um acontecimento muito dramático, como um acidente de carro, pode levar anos para ser “esquecido”, ou a pessoa tem que fazer terapia para poder se livrar das lembranças ruins e, ao mesmo tempo uma emoção boa e forte pode ser lembrada para sempre. Nas salas de aula a mesma coisa.
Quando uma informação é passada e ao mesmo tempo há prazer nos alunos, a informação será aprendida. Isso é chamado de lúdico pelos educadores. Os professores que prendem a atenção dos seus alunos com músicas, brincadeiras, ou ensinando com encantamento têm mais sucesso.
A outra forma, a repetição, foi e ainda é usada em muito lugares. Muitos de nós decoramos a tabuada e mesmo sem usar, depois de anos ainda lembramos. O cérebro aprendeu e memorizou por repetição. Um caminho que você faz todos os dias, uma música que você ouve muitas vezes, um perfume que você usa por muito tempo. Tudo pode ser memorizado e nunca mais esquecido se for repetido. Para nós que mudamos de país percebemos isso facilmente.
O inglês é aprendido porque temos que usar mais vezes que quando morávamos no Brasil (repetição) e também pelos apertos que passamos em algumas (muitas) situações, engraçadas ou embaraçosas. Quem nunca pensou que estava falando uma coisa e descobre no meio do papo que falou outra totalmente diferente. Houve emoção? Então você não irá esquecer mais.

