A secretária de Estado norte-americano, Condoleezza Rice, afirmou hoje(19)que se a Coréia do Norte fizer um segundo teste nuclear vai enfrentar "graves conseqüências".
As declarações foramf eitas em Seul, onde a secretária se encontrou com o ministro de Assuntos Exteriores sul-coreano e futuro secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
Na reunião, Rice solicitou o apoio da comunidade internacional aos embargos do Conselho de Segurança (CS) da ONU contra Pyongyang, aprovadas por unanimidade no último sábado (14).
"Todos devem se esforçar para que a Coréia do Norte retorne às negociações entre seis partes", disse Rice, referindo-se ao diálogo que Pyongyang boicota desde o ano passado.
No entanto, segundo a secretária, os EUA não pretendem pressionar a Coréia do Sul.
"Eu não vim a Seul nem a lugar nenhum para tentar ditar aos governos o que fazer. Os EUA não desejam fazer nada que agrave a situação. Queremos deixar em aberto a possibilidade de negociação, mas não queremos que a crise piore", acrescentou Rice.
Ki-Moon também condenou a realização de um segundo teste nuclear norte-coreano.
"Não deve haver um segundo teste, já que isso iria agravar a atual situação", disse o líder da ONU, acrescentando que a Coréia do Sul e os EUA concordam que, se isso ocorrer, haverá "graves conseqüências" para Pyongyang.