Na parte de baixo da classificação do Brasileirão, o Palmeiras segue na sua luta rodada por rodada para tentar se manter na elite do futebol brasileiro. O time alviverde contou com a estreia do treinador Dorival Junior diante do Atlético Paranaense, fora de casa. A principal mudança do novo comandante foi que apenas o zagueiro argentino Tobio foi titular no time, que antes contava com vários jogadores estrangeiros. O que se viu em campo foi um time que se preocupou muito mais em se defender do que atacar e, assim, a desconfiança quanto a permanência da equipe na primeira divisão aumenta cada vez mais. Na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro, o time do Cruzeiro se mostra cada vez mais competente na temporada de 2014. O elenco cruzeirense tem dois jogadores de Seleção Brasileira, consegue mesmo com reservas em campo se classificar para as quartas de final da Copa do Brasil e sem contar que o time mineiro está com sete pontos de vantagem para o vice-líder do Brasileirão. É realmente um exemplo de planejamento. Enquanto isso, na Seleção Brasileira, o que se viu foi praticamente a mesma disposição da vexatória eliminação diante da Alemanha. Depois do fracasso na Copa do Mundo, muito se falou em mudanças radicais para o nosso futebol voltar a ser o melhor do mundo. Então a CBF resolveu contratar o Dunga para o comando da Seleção, ou seja, um treinador que já havia fracassado numa disputa de um Mundial e nenhuma mudança foi tomada. Na reestreia do treinador em amistoso diante da Colômbia, o time verde e amarelo era praticamente o mesmo da Copa do Mundo, com David Luiz, Luiz Gustavo, Oscar e Willian. A diferença foi Diego Tardelli no lugar do Fred e, mesmo assim, a diferença foi zero. Mas, como sempre, foi nos últimos jogos da Seleção Brasileira. O Brasil conseguiu vencer por 1 a 0 com gol do único grande jogador do time, Neymar. Então podemos tirar de conclusão que nada mudou. Ainda acredito numa arma secreta vinda do Mato Grosso do Sul!
Mais um brasileiro na velocidade
Uma das coisas mais legais de ser jornalista esportivo são os amigos e a rede de contatos que criamos. É muito gratificante acompanhar o início de um atleta, que se torna seu amigo à medida em que ele se transforma num ícone. Nos sentimos parte da história do atleta e, claro, sendo honesto, recebemos informações exclusivas e com prioridade. Já acompanhei o início do Vitor Belfort no UFC, do Mineirinho no surfe - desde quando ele era muito pobre no Guarujá; do Diego, quando jogava peladas no Jardim Ângela ou no futebol grego; e até o Neymar, quando ainda jogava o Paulistão, pelo Santos. Agora vejam o caso deste meu irmão, o Alexandre Doretto. Na primeira oportunidade dada para participar do campeonato de Fórmula 3 Brasil, de 4 provas, obteve 3 pódios, se posicionando como vice-líder do campeonato e, eu sei, mesmo sem ter treinos, sem conhecer as pistas e com problemas nos freios. De fonte segura, Doretto, deve ainda correr, este ano, em Curitiba e Goiânia. Com aquele olhar de moleque, da zona sul de São Paulo, que ganhou seu primeiro prêmio aos 15 anos, soltou: “Estou apenas preparando minha equipe para o campeonato de 2015...”. Preparando? Se continuar assim, vai ser pelo menos vice, e com toda certeza, muito em breve estará na Formula Indy. “Minha meta é a Fórmula Indy, desde quando fui morar em Indianápolis, nos Estados Unidos”. Eu garanto, em breve, vou dar notícias de mais um brasileiro brilhando na Fórmula Indy. Para quem não lembra, Doretto foi o piloto escolhido pela Escola de Samba Unidos da Tijuca para representar Ayrton Senna no carnaval do Rio de Janeiro, este ano.Maicon fora
“Agradeço a passagem dele pela Seleção, mas hoje ele foi desligado da delegação... Não vou responder perguntas sobre isso e gostaria que fizessem a gentileza de não perguntarem aos jogadores”. Palavras de Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF, ao anunciar o corte de Maicon, um dos homens de confiança de Dunga, até a semana passada. Não muda nada, é a política de varrer para baixo do tapete! Quem conhece um pouco da história do Dunga, sabe que sua primeira chance como jogador da seleção foi dada por Sebastião Lazaroni (1990), que estava cansado de futebol bonito e apostava no atleta como pulmão de uma seleção, mais agressiva e forte na marcação. Tática? O que isso?
Gab não está para flat!
E o paulista Gab Medina conquistou o terceiro podium na temporada do Circuito Mundial, desta vez no Taiti, com uma diferença de apenas 3 centésimos. O segundo lugar ficou mano de Cocoa Beach, Kelly Slater.