Uma epidemia silenciosa que só aumenta, o autoextermínio ou comumente chamado suicídio é um assunto muito delicado e ainda tratado como tabu em diversos países, inclusive nos Estados Unidos, o país mais desenvolvido do mundo onde as estatísticas recentes assustam: é a 10ª principal causa de morte no país e tirou a vida de 45.000 pessoas em 2016, segundo dados recentes publicados pelo Center of Disease and Prevention Control (CDC), órgão do governo americano.
O tema não é assim discutido abertamente no almoço em família ou numa roda de amigos num barzinho. Mas especialistas apontam que é preciso sim, discutir o suicídio para que ele deixe de ser um tabu e possa ser encarado como uma doença tratável.
O autoextermínio volta à pauta de discussões pelos últimos atos cometidos por duas pessoas conhecidas publicamente e que, até então, tinham uma vida “perfeita”. Na mesma semana, a estilistaKate Spadee o famoso chefAnthony Bourdaintiraram a própria vida. Ela, uma renomada estilista com 55 anos, casada e com uma filha, tinha um estilo de vida desejado por várias mulheres, afinal, fazia sucesso na área da moda em Nova York e era reconhecida pela marca de bolsas que levava seu nome. Ele, um chef, escritor, e apresentador de televisão norte-americano com 61 anos, famoso, cuja história de vida também indicava ser repleta de sucesso e alegria. Mas é sabido que dinheiro e sucesso nem sempre são sinônimos de uma vida totalmente equilibrada e feliz.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 90% das mortes podem ser evitadas se os sinais de alerta forem percebidos. Antes de tirar a própria vida, muitos suicidas passam por diversas fases onde idealizam a morte. Fazem planos, cometem autoagressões, passam para as tentativas até chegar ao êxito. Por se tratar de um processo e que nele há brechas em que os familiares ou amigos próximos possam perceber algo, a Organização Mundial da Saúde estima que 90% dos casos poderia ter outro desfecho.
O CDC alerta que a taxa total de suicídio aumentou em 30% em mais da metade dos Estados dos EUA nos últimos 17 anos, e o aumento médio em todo o país foi de cerca de 25%. Mas a pergunta aos que ficam é: Por quê? Porém, não há que ficar se lamentando depois da morte. É preciso fazer algo antes.
Assim como Spade e Bourdain, em mais da metade dos casos registrados pelo CDC, as pessoas não foram diagnosticadas com nenhum problema mental que pudesse levá-las a tirar a própria vida, como adepressão. “É preocupante. Nossos dados mostram que o problema está piorando”, destaca a médica do CDC Anne Schuchat.
A principal pesquisadora do estudo, Deborah Stone, disse em entrevista à BBC que o órgão americano de saúde vem investigando o aumento há algum tempo e uma das grandes preocupações dos americanos é relacionada à saúde mental. E não é para menos. Transtornos mentais acometem crianças, jovens, adultos e idosos também em números alarmantes.
Enfim, de exercícios físicos a ajuda psicológica, para ajudar a evitar que uma pessoa tire a própria vida, é preciso principalmente muita conversa, atenção e carinho daqueles que a rodeiam. Deixar de encarar o assunto como tabu familiar, conversar abertamente, dar atenção e mantê-la sempre no círculo de convivência é essencial para que a pessoa se sinta importante em um mundo onde bilhões de pessoas “competem” diariamente e fingem “estar bem”.
Uma epidemia silenciosa que só aumenta, o autoextermínio ou comumente chamado suicídio é um assunto muito delicado e ainda tratado como tabu em diversos países, inclusive nos Estados Unidos, o país mais desenvolvido do mundo onde as estatísticas recentes assustam: é a 10ª principal causa de morte no país e tirou a vida de 45.000 pessoas em 2016, segundo dados recentes publicados pelo Center of Disease and Prevention Control (CDC), órgão do governo americano.
O tema não é assim discutido abertamente no almoço em família ou numa roda de amigos num barzinho. Mas especialistas apontam que é preciso sim, discutir o suicídio para que ele deixe de ser um tabu e possa ser encarado como uma doença tratável.
O autoextermínio volta à pauta de discussões pelos últimos atos cometidos por duas pessoas conhecidas publicamente e que, até então, tinham uma vida “perfeita”. Na mesma semana, a estilistaKate Spadee o famoso chefAnthony Bourdaintiraram a própria vida. Ela, uma renomada estilista com 55 anos, casada e com uma filha, tinha um estilo de vida desejado por várias mulheres, afinal, fazia sucesso na área da moda em Nova York e era reconhecida pela marca de bolsas que levava seu nome. Ele, um chef, escritor, e apresentador de televisão norte-americano com 61 anos, famoso, cuja história de vida também indicava ser repleta de sucesso e alegria. Mas é sabido que dinheiro e sucesso nem sempre são sinônimos de uma vida totalmente equilibrada e feliz.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 90% das mortes podem ser evitadas se os sinais de alerta forem percebidos. Antes de tirar a própria vida, muitos suicidas passam por diversas fases onde idealizam a morte. Fazem planos, cometem autoagressões, passam para as tentativas até chegar ao êxito. Por se tratar de um processo e que nele há brechas em que os familiares ou amigos próximos possam perceber algo, a Organização Mundial da Saúde estima que 90% dos casos poderia ter outro desfecho.
O CDC alerta que a taxa total de suicídio aumentou em 30% em mais da metade dos Estados dos EUA nos últimos 17 anos, e o aumento médio em todo o país foi de cerca de 25%. Mas a pergunta aos que ficam é: Por quê? Porém, não há que ficar se lamentando depois da morte. É preciso fazer algo antes.
Assim como Spade e Bourdain, em mais da metade dos casos registrados pelo CDC, as pessoas não foram diagnosticadas com nenhum problema mental que pudesse levá-las a tirar a própria vida, como adepressão. “É preocupante. Nossos dados mostram que o problema está piorando”, destaca a médica do CDC Anne Schuchat.
A principal pesquisadora do estudo, Deborah Stone, disse em entrevista à BBC que o órgão americano de saúde vem investigando o aumento há algum tempo e uma das grandes preocupações dos americanos é relacionada à saúde mental. E não é para menos. Transtornos mentais acometem crianças, jovens, adultos e idosos também em números alarmantes.
Enfim, de exercícios físicos a ajuda psicológica, para ajudar a evitar que uma pessoa tire a própria vida, é preciso principalmente muita conversa, atenção e carinho daqueles que a rodeiam. Deixar de encarar o assunto como tabu familiar, conversar abertamente, dar atenção e mantê-la sempre no círculo de convivência é essencial para que a pessoa se sinta importante em um mundo onde bilhões de pessoas “competem” diariamente e fingem “estar bem”.

