O presidente Donald Trump voltou a dizer nesta sexta-feira, 8, que seu governo não participou da Operação Gedeón — incursão marítima desbaratada no último domingo, 3, e que tinha o objetivo de derrubar o presidente Nicolás Maduro.
"A Venezuela é um assunto muito importante pra nós. As pessoas são tratadas muito mal, elas não têm água ou comida. (...) Mas se alguma vez tivéssemos que fazer alguma coisa na Venezuela, não faria isso em segredo. Eu não enviaria um pequeno grupo. Não, não, não. Seria um exército (...) e isso seria chamado de invasão", disse a repórteres da Fox News durante encontro com o presidente da Colômbia, Iván Duque Márquez, na Casa Branca.
ICE inclui ministro da Venezuela na lista de mais procurados
Na semana passada, dezenove pessoas foram presas pelas forças de segurança da Venezuela, duas delas ex-militares americanos. Trump disse que a ação "não foi um bom ataque" e que foi realizada por um "grupo de párias" que incluía venezuelanos e "pessoas de outros países". "Vi as fotos em uma praia. Obviamente, eles não foram liderados pelo general George Washington", disse Trump na terça-feira.Silvercorp USA de Miami
As autoridades na Venezuela identificaram os dois homens como Luke Denman e Airan Berry, ex-soldados das forças especiais dos EUA associados à empresa de segurança privada Silvercorp USA, sediada na Flórida. Os dois ex-soldados foram detidos na segunda-feira dezenas de quilômetros da primeira tentativa de desembarque na praia em uma vila de pescadores. As autoridades dizem que confiscaram equipamentos e detiveram dezenas de outros. O presidente venezuelano Nicolás Maduro apareceu na televisão estatal na segunda-feira alegando que Denman e Berry fizeram parte de uma operação para matá-lo, apoiada pela vizinha Colômbia e pelos EUA.Venezuela: com apoio de militares, Guaidó convoca povo às ruas pela saída de Maduro

