Como prometi, nesta edição tive a oportunidade de entrevistar um supercasal afinado com as necessidades de seguro e previdência e eles concordaram em compartilhar conosco um pouco deste conhecimento.
Marina e Gustavo Couto trabalham para uma firma chamada Five Rings Financial e promovem seminários educativos toda a semana.
Na coluna da semana passada eu falei sobre a importância de se ter um seguro. É algo que devemos ter? Vale a pena? Quais são os principais equívocos em relação a este assunto?
Nesta edição, gostaria de ir mais além, então convidei este casal nota 10 para um café e perguntei tudo o que sempre quis saber sobre o mundo dos seguros de vida. Confira!
Claudia - Quando um cliente entra em seu escritório, qual é a primeira coisa comentada que, na verdade, é um equívoco do que o produto realmente é?
Gustavo - Em primeiro lugar, antes de chegarem ao nosso escritório, eles pensam que precisam pagar algo para sentar com a gente, uma consulta, digamos assim. E isso não é verdade. A consulta é gratuita e custa somente o tempo dispendido conosco.C: Então, quando o cliente se senta com vocês, a primeira coisa a ser feita é entender financeiramente onde está o cliente?
G: Nós tentamos entender o que o cliente espera, quais são seus planos… Viver aqui, poupar aqui, ou os planos são de em algum momento voltar ao Brasil, onde eles guardam seu dinheiro? A família está protegida? O que acontecerá se um dos salários não existir mais? Aí está o valor que tem o seguro em casos assim…C: E que tipos de seguro estão disponíveis?
G: Existem dois tipos de seguro de vida: temporário e permanente. O seguro temporário é válido por um período fixo de tempo, nomalmente entre 10 e 30 anos. Esse tipo de seguro funciona semelhante a um seguro de carro, o qual você recebe o benefício no caso de acidente, mas se isso não acontecer não há resarcimento do valor pago. O seguro permanente funciona como uma combinação de seguro e poupança. Parte do dinheiro é direcionada para criar um seguro que cobre o segurado por toda a vida e a outra parte cria um capital que se torna disponível após um prazo de carência. Esse capital cresce com juros razoáveis e é protegido de perda.C: E eu ouvi falar de um seguro que tem benefícios em vida, como isso funciona?
G: A maior evolução na área de seguros de vida ocorreu na última decada com a introdução dos seguros com benefícios em vida. Esses benefícios permitem que o segurado acesse uma parte do seguro em caso de doenças terminais, críticas (como câncer, ataque cardíaco, derrame, etc) ou crônicas (invalidez física, etc). Na semana que vem, daremos continuidade à entrevista. Uma boa semana para todos e como sempre, fique a vontade de me contactar caso tenha alguma pergunta.
