Umberto Fabbri: a escrita para tornar o ser humano melhor

Com 20 livros escritos, dos quais três já foram traduzidos para o inglês, o autor brasileiro radicado nos Estados Unidos, Umberto Fabbri, embarca no mercado americano. Conheça mais sobre seu trabalho na entrevista a seguir:

Gazeta - Quantos livros você tem escritos e quais os temas centrais deles?

Umberto Fabbri - Iniciei minha carreira como escritor em meados de 2012 e publiquei, até o momento, cerca de 20 livros, cujos temas centrais abordam problemas relativos ao uso de drogas, depressão e tantos outros males que afligem o ser humano, com foco na espiritualização do indivíduo, procurando despertá-lo para os valores relativos à família e à sociedade onde vive, bem como incentivar sua transformação em uma pessoa melhor e mais produtiva.

Gazeta- Você, primeiramente, escreveu em português? Quando começou a traduzir para o inglês? Para quantas línguas já traduziu?

U.F. - Os livros são escritos em português, porém, três obras já foram traduzidas para o inglês. Num primeiro momento, procurei solidificar minha carreira junto ao mercado brasileiro, então, depois de constatada a boa aceitação das obras dentro da minha área de atuação, recentemente iniciei o trabalho de lançamento e divulgação no mercado americano. Já existem planos para a tradução da grande maioria deles em inglês e espanhol. Contudo, um bom trabalho de tradução é longo, exigindo revisões, etc.

Gazeta - O que o fez escolher viver na Flórida?

U.F. - Estou nos Estados Unidos desde 2013 e meu objetivo é a divulgação de meu trabalho, que alcançou relativo sucesso no Brasil em curto espaço de tempo. Escolhi a Flórida estrategicamente pela quantidade de imigrantes brasileiros que vivem neste estado. Eu precisava colocar, inicialmente, dentro da nossa coletividade para depois trabalhar junto ao mercado americano.

Gazeta - Um de seus livros tem como título “Eu imigrante”. Como somos todos imigrantes aqui, pode contar um pouco de sua experiência?

U. F. - Minha experiência como imigrante surpreendeu-me positivamente, pelos aspectos de união encontrados junto à comunidade brasileira, onde os seus membros procuram não somente se unirem, mas, acima de tudo, trabalharem em profundidade a solidariedade. Apoio para a minha adaptação não me faltou. Aprendi a valorizar os amigos que fiz e faço aqui, como pessoas de minha família, que na verdade de fato são, só faltando o documento da mesma filiação. Em relação ao “Eu imigrante”, foi um trabalho muito interessante de pesquisa com imigrantes brasileiros e latinos, onde procurei contar as suas histórias e, em alguns casos, narrei experiências de pessoas que estavam próximas a eles, acompanhando os seus sucessos ou, às vezes, auxiliando diante de suas derrotas. Casos vitoriosos de adaptação a situações por vezes hostis e distantes de suas famílias, vivendo ilegalmente ou não, em condições financeiras desfavoráveis. Contudo, o que mais me surpreendeu nesse trabalho, o qual eu expus no estilo de romance, foi a fibra dessa gente boa e lutadora, que busca através de um grande esforço, conquistar um lugar distinto dentro da terra do Tio Sam.

Gazeta - Vejo que vários de seus livros têm temas ligados ao espiritismo. Qual a sua ligação com o espiritismo?

U.F. - Sou espírita desde a minha juventude. No entanto, as obras que estão à disposição do público são abrangentes, tendo por vezes um viés espiritualista, desta forma são úteis mesmo para pessoas que professam outras religiões ou mesmo que se declaram ateias.

Gazeta - Algum livro novo ou a caminho?

U.F. - Tenho, no momento, um livro praticamente pronto, que deverá ser lançado nos próximos 60 dias, e outro em fase de revisão.

Serviço:

Para saber mais sobre as obras e o autor, acesse: www.umbertofabbri.com.