Grandes quantidades de um componente do vinho tinto mostraram que podem ajudar ratos obesos, submetidos a uma dieta rica em gorduras, a terem uma vida longa e saudável. A constatação é de um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, e do Instituto Nacional de Geriatria.
Os pesquisadores agora tentarão verificar se os mesmos efeitos são produzidos também em seres humanos. Por enquanto, não há confirmação neste sentido, mas os cientistas afirmam que os resultados da pesquisa são promissores e “espetaculares”.
As conclusões demonstram que elevadas doses de extrato de vinho tinto diminuem o índice de diabetes, problemas hepáticos e outros efeitos patolóticos relacionados com as gorduras em ratos obesos.
As mortes vinculadas ao consumo de gordura diminuíram 31% em ratos obesos que ingeriram o suplemento, em comparação aos ratos com sobrepeso que não receberam as doses. Foi verificado também um índice maior de sobrevida naqueles que ingeriram o extrato.
Supreendentemente, os órgãos dos ratos obesos que receberam o extrato de vinho não apresentavam nenhum tipo de dano em decorrência do exceço de gordura no organismo, observou o principal autor do estudo, o pesquisador David Sinclair, da Escola de Medicina de Harvard.
Ele observou ainda que outras pesquisas prelimnares, que ainda estão sendo concluídas em laboratório, mostram que o ingrediente do vinho também promete estender o período de vida dos ratos de tamanho normal.
Durante décadas, o vinho tinho vem sendo vinculado a diversos benefícios à saúde. Mas o novo estudo, publicado na revista Nature, mostra que os mamíferos recebem doses extremamente elevadas do extrato resveratrol, encontrado no vinho tinto, podem gozar dos bons efeitos de uma diminuição na ingestão de calorias, sem ter que fazer o esforço de deixar de comê-las.